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Molejo - Samba
Diferente
quinta-feira, 3 de abril de 2008
O Samba Dela

Uma coisa mais ou menos inédita no NÃO GOSTO DE CHICO: convidei duas amigas muito especiais para escreverem alguma coisa sobre a filha da Elis Regina, a incrível Maria Rita. Primeiro temos uma pequena apresentação, feita pela Flá (mais conhecida por um outro pseudonimo, mas vou manter discrição...). E logo depois, uma resenha furiosa da amiga de longa data, Magui (mais conhecida por outro pseudonimo, o qual não vou manter a discrição, né, Vassoura?) sobre o show realizado na capital mineira no último fim de semana.


É bom pra carai, véi
por Flá

Maria Rita Mariano já nasceu com o cu virado pra lua. Filha da grande magnífica estupenda (hahaha) Elis Regina e de César Camargo Mariano, ingressou na carreira musical aos 24 anos e lançou seu primeiro cd, Maria Rita, em 2003. Lançou-se com a música "Encontros e Despedidas", tema da novela Senhora do Destino.

Em 2005, lançou seu segundo disco, Segundo, e com ele faturou dois Grammys Latinos, de Melhor Álbum de MPB e Melhor Canção Brasileira, pela música "Caminho das Águas" (que depois foi tema da minissérie Amazônia). Ela teve uma grande aceitação internacional e seu cd foi parar em 33 países.

Ano passado Maria Rita lançou seu terceiro trabalho, Samba Meu. Além da mudança nas músicas, (da mpb ao samba) ela se mostra totalmente renovada, abdicando do cabelo curto e dos vestidos longos, para a alegria dos fãs masculinos, já que o novo visual dela é demais! Uma Maria Rita mais jovem, com um quê de safadeza, cabelos mais longos, shorts, decotes etc.

Apesar de nascer com os genes da diva, Maria Rita evita falar sobre a mãe, e já comentou em entrevista que não quer ser comparada, pois tem seu próprio trabalho, ou seja, se for pra fazer sucesso nas sombras da mãe, que não faça. Porém, é inevitável a comparação. No DVD Segundo, nota-se que mãe e filha possuem o mesmo jeito para cantar, gesticulando, incorporando a música, transmitindo sentimento, além de ambas serem intérpretes.

O novo show, Samba Meu, chega a Belo Horizonte dia 29/03. De acordo com a comunidade, o repertório se baseou no cd homônimo, além dos maiores sucessos, como "Cara Valente", "A Festa", "Encontros e Despedidas", "Caminho das Águas", entre outras não citadas, mas que certamente (os fãs aguardam) ela cantou, e eu arrisco uns palpites: Pagu, Casa Pré-Fabricada, Conta Outra, Não Vale a Pena, Recado.


Eu Tava Lá
por Magui

Desde que Maria Elis Rita Regina resolveu assumir seu posto de filha da Dona, que eu aprecio muito seu trabalho. Sempre gostei muito da voz e da interpretação da Senhora Sua Mãe e guardava uma imensa vontade de ter feito parte de uma daquelas multidões que presenciaram seus shows. Nunca encarei Maria Rita como a reencarnação da mãe, e sim como uma nova cara da MPB.

A cada cd lançado, um show em Belo Horizonte. Com grande pesar, perdi os 2 primeiros por pura *pãoduragem*, e no 3o., mesmo já tendo desembolsado uma grande quantia com apresentações de bandas internacionais no mesmo mês, me proibi de perder mais uma das visitas de Maria Rita a BH. E é com grande satisfação que digo isso, pois presenciei uma noite maravilhosa.

Chevrolet Hall, casa mais ou menos cheia. Esperava um público maior e mais refinado. Ainda não descobri aonde foi o *grande sorteio de ingressos*, mas nunca vi tanta gente que NÃO conhece Maria Rita na vida. Os momentos de máxima euforia se davam sempre nas músicas que já foram trilhas de novelas globais. Me senti num show gratuito em praça pública. Mas nada consegue estragar uma noite de samba com a Maria Rita comandando o salão.

Confesso que eu só tinha um desejo naquela noite: ouvir *Santa Chuva*!E eu ouvi. Bem no meio do show. E confesso também que foi mais mágico do que se pode esperar.

O show é uma animação só do começo ao fim, não tem como ficar parado, ela não deixa. Destaque para as canções *Maria do Socorro*, *O Homem Falou*, *Maltratar Não é Direito*, *Muito Pouco* e *Cara Valente*.

Destaque ainda, mais do que merecido, para a banda que acompanha, em todos os sentidos, a cantora. Digo em todos os sentidos porque são peça-chave da animação do espetáculo.

E enfim, o bis. E só quem lá estava, viu. Um bis digno de set list oficial. Desfalcado com a ausência da música Pagu, mas que fechou a noite acrescentando uma meia horinha não prevista no show.

E nisso tudo, não tem como não comentar que a semelhança entre mãe e filha chega a ser assustadora. Há momentos em que você se perde e por um instante quase crê que está vendo Elis Regina, ali, no palco, de novo. Numa versão mais *saradinha*, é verdade!

Maria Rita é a simpatia em pessoa. Atenciosa com a platéia e aberta aos fãs.
Então, antes de sair dizendo por aí que ela é a "Maria Irrita", escute um dos seus 3 ótimos albuns. E se ela passar pela sua cidade, não perca a chance de se acabar no Samba Dela!


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por Tullio Dias, às 18:47


1 comentários:
Blogger Fla disse...

NÃÃÃÃOOO!

Perdi Santa Chuva!
Nunca me perdoarei...

Ah, e obrigada pela discrição, tt, não muito discreto no fotolog e no orkut, mas tudo bem...

6 de abril de 2008 às 16:50  



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