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8 - Scraped: Mais uma faixa Hard-rock que divide as reminiscências da estética gunsnrosiana dos anos 80, mas com as marcas óbvias dos novos músicos, como o guitarrista (também do NIN) Robin Finch.
9 - Riad N' The Bedouins Após um minuto de um ambiente instrumental eletrônico, Riad N' The Bedouins estoura nos ouvidos, com um clima inicial similar à faixa título. Quebradas de ritmo e compasso constantes, como no refrão, contudo, levam a música para caminhos menos óbvios do que a impressão inicial sugeria. Melodia e energia à moda antiga, polifonia e eletrônica à nova moda.
10 - Sorry: Inicialmente uma balada, com um guitarras cheias de whahs-whahs, violão de fundo, e o vocal de Axl debaixo de alguns efeitos, sugerem o clima mais soturno e introspectivo dessa faixa. Até as guitarras distorcidas entrarem ditando um novo tema, rumo a mais um trecho instrumental recheado de solos. Música em crescendo, de final intenso, e lá se vai mais uma excelente faixa. E já tem fã dizendo que essa é a melhor do disco! Aliás, reza a lenda que foi nessa faixa que Sebastian Bach fez sua sutil participação no álbum. Bota sutil nisso...
11 - I. R.S. A comentada faixa como referência do disco (segundo a Rolling Stone, né), começa em ritmo de balada, com violão e bateria eletrônica, como sempre antecedendo as guitarras mais marcantes. Melodia pop seguida de um instrumental com características industrais, fazem dessa música um mosaico sonoro parente da terceira faixa descrita por 2t, Better. Mais quebradas de ritmo e instrumentais para os inúmeros guitarristas do álbum fazerem sua parte. Os riffs distorcidos se revezam na parte melódica regada a violão, antecedendo o agudo bem a moda antiga de Axl, seguem em mais um solo certeiro. Boa candidata à próximo single, essa é a melhor faixa até agora dessa segunda metade do álbum.
12 - Madagascar: Já clássica faixa, tocada em inúmeros shows desde do legendário (só de nome) show do RIR, surge aqui com os antigos sintetizadores substituídos por uma orquestra recheada de sopros, e com um vocal razoavelmente mais bem trabalhado. A música demonstra a passagem climática levando para o lado mais baladeiro do álbum. A sessão instrumental, com bateria marcada mostra várias citações do que eu acredito ser discursos sobre guerra e paz (depois conferi, e realmente era Martin Luther King falando), pois há algumas que já figuravam na faixa Civil War (Use Your Ilussion II, 1991). Seria Madagascar uma parente distante desse antigo clássico? O refrão retorna mais uma vez, e sinto um empate técnico com a faixa anterior.
13 - This I Love: Balada regada a piano, em um clima à la November Rain? Talvez, e com sua melodia, tão dramática quanto, remete também à obras eruditas, com a presença agora constante da mesma orquestra da última faixa. As guitarras vão surgindo aos poucos, de base para a próxima ponte e refrão, para primeiro solo, como de costume. A banda entra completa na segunda metade, e da mesma forma o papel da orquestra cresce em mesma proporção. O refrão volta mais uma vez, e difícil dizer... será que vou ter que encerrar o comentário dessa faixa com mais um empate técnico? Sei lá, mas é uma excelente seqüência de três canções mais leves e melódicas.
14 - Prostitute: Parece que é a hora da saideira do esperado álbum. Mr. Finch (eu acho, hahaha) dita o riff inicial, e mais um clima calmo à princípio, sintetizando uma vez mais uma tendência que ocorreu em faixas anteriores - instrumental mais industrial e eletrônico que hard-rocker com melodias pop à moda antiga do velho G'N'R. Nessa faixa a orquestra ainda está em campo. No solo inicial curto solo a banda inteira grita os alicerces da canção, e o clima se mantém, já ensaindo a despedida, após pouco mais de 70 minutos de música. E as últimas notas são soadas pela orquestra, e a nova banda de Axl, após longa espera, vai deixando o palco do meu player de mp3. Deixando para voltar muito em breve. Mais precisamente... agora!
Marcadores: Chinese Democracy, Guns N'Roses
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