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quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Pop Rock Brasil - Sabado

Considerando que ainda não inventaram uma maneira de estarmos em dois lugares ao mesmo tempo, pedi para o grande John Pereira do Portal Music Life e do Cinema de Buteco e fã da boa música, escrever uma pequena resenha sobre o primeiro dia do Pop Rock Brasil 2008 da 98FM.
Valeu, demais John!


"A festa de 25 anos daquele que é o festival mais antigo da América Latina teve o seu pontapé inicial em julho, com uma organização que fez de tudo para acertar e lembrar os "bons tempos" de outrora. Mas, apesar de contar com nomes internacionais, bandas que - agora - são as principais do cenário nacional e revelações do cenário mineiro, o festival em si ficou devendo. Faltou aquele "algo a mais" que todo mundo espera de um festival, principalmente quando ele comemora 25 anos de vida.

Falar de toda a estrutura ou do que envolve o festival vai ser "chover no molhado", vale apenas ressaltar que o festival já não é mais o mesmo, o público não é mais o mesmo, a vibe não é mais a mesma. A ausência de coisas divulgadas anteriormente e a falta de uma nota de esclarecimento sobre o fato fizeram a organzação perder créditos. As máximas "aviso ao folião" e "não agitem no show do Offspring" podem resumir bem este Pop Rock.

Mas, vamos ao sábado, que reservou aos 15 mil presentes os shows de Jack Tequila, Rezet, Manitu, Sideral, Código B, 9 Mil Anjos, Nx Zero, Jota Quest e Maroon 5. Juro que eu tentei, mas sou obrigado a confessar: O que me levou a sair de Sabará e ir parar em Santa Luzia foi só - e somente só - a banda de Adam Levine e James Valentine. Até o show do Maroon 5 começar, participei de uma verdadeira saga musical pelo Mega Space.

Como demorei para entrar, o meu Pop Rock começou pelo fim do show do Sideral. Tá, muito legal ele super emocionado com o público e e só isso que posso destacar. Acho que eu ouvi meia música ou uma e meia, nem me recordo mais. Eu gosto do Sideral, mas fica para a próxima.

Depois veio o show do Código B, que foi bastante animado, diga-se de passagem e com direito a cover do Linkin Park (In The End) e trecho de Red Hot Chili Peppers (By The Way). Mas, não sei se alguém compartilha da mesma opinião que a minha, sabe quando a banda fica marcada pelos covers? Pois então, muita gente lembra dos shows do Código B no Pop Rock, por causa dos covers. Algo como o Eletrika tocando System Of A Down a alguns anos atrás em alguma edição que teve um palco lata, no Independência.

Enfim, depois da banda do Bauxita veio o 9 Mil Anjos. Sabe aquela banda que no papel tem tudo pra ser a melhor, mas quando começa o show as coisas não se encaixam direito? Me lembrou até o já finado Rock Star Supernova (hahah). Junior, Champignon, Peu e o Peri, na minha humilde opinião, mandaram o show errado no local errado. Talvez se tivessem apelado pros covers, teriam evitado as vaias e criado uma imagem melhor junto ao público do evento. Eu ainda acho que a banda tem futuro, a base da banda é sólida e em breve vai estar nas MTV's da vida (espero que pela qualidade das músicas e não por outros motivos)...

Depois deles, o Nx Zero. Foi a minha primeira experiência ao vivo com a banda do Di, do Gee, do Dani e dos demais jovens cujos apelidos eu não lembro. Muita gente adora, talvez tenha sido o show onde mais pessoas cantaram, choraram e se animaram. Talvez para a maioria do público, tenha sido o melhor show do sábado. Já no meu caso, rezo por todos os santos para que esta experiência tenha sido a primeira e a última.

Sai o NX, entra o Jota Quest. Quer dizer, sai o NX, ficamos um tempo ouvindo o som ambiente, depois entra o Jota Quest. Um atraso de 20/30 minutos talvez, não me lembro do tempo exato. Problemas com o equipamento da banda (dois computadores) e as músicas do La Plata ficaram para uma próxima oportunidade. Fizeram um show curto, baseado nos principais (e antigos) sucessos da banda. Um show redondo, limpo e objetivo. Nada além do que eu já esperava.

Aí entrou em cena o motivo da noite: o Maroon 5.

Sou fã da banda, mas preciso ser sincero: O setlist não casou muito bem com o festival (e isso não é culpa do festival ou do Maroon 5). Talvez se a banda estivesse tocando no Chevrolet Hall, só para os seus fãs, seria o show do ano em Belo Horizonte (ou pelo menos Top 5). Eu, como fã, adorei a apresentação, o carisma do Adam, a participação do público no show (não em sua totalidade, porque seria pedir demais que todo mundo cantasse a plenos pulmões canções como "Shiver", "Secret" e "The Sun"), mas senti falta de algumas músicas como "Little Of Your Time", "Goodnight Goodnight" e "Not Coming Home".

Foram 12 canções da banda, começando por "This Love" e terminando com "Harder To Breathe" e, durante todo o tempo do show, foi raro ver alguém (além deste que vos escreve) cantando todas as músicas perto de mim. Ganhei até alguns olhares do tipo: "nossa, ele conhece a música". Mas, pelo contrário, foi normal ver pessoas sentadas no chão e outras até dormindo, provavelmente muito cansadas por causa do show do Nx Zero. Naquele momento, não sabia se voltaria ao Mega Space no domingo, mas o The Offspring me obrigou a ver o segundo dia de Pop Rock.

Pra não dizer que não falei de flores, vale destacar os pontos positivos do festival neste ano. Além dos nomes internacionais e de terem levado o evento para o Mega Space - desculpe se você é um acomodado de plantão e fresco ao ponto de não poder ir até lá - vale lembrar da tranquilidade para entrar (coisa que eu jamais ví no Mineirão) e da qualidade do sistema de som que, se comparado com os últimos dois anos, foi o melhor, sem dúvida nenhuma, além de outros pequenos pontos.

Saí de lá cansado, enfrentei uma leve confusão com o "transporte oficial" do festival e, no alto da madrugada, cheguei ao meu destino final.

Casa? Não, o La Grepia mesmo. (haha)"

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por Tullio Dias, às 11:00


3 comentários:
Blogger Tullio Dias disse...

Não foi dificil ver pessoas sentadas no show do Offspring também. Fiquei lá atrás e bem, tinha uma roda grande lá. Mas fora isso, poucos estavam pulando insanamente nos shows...

Só por ter tocado SECRET, já trocava o show do Bloc Party fácil, fácil...
E bem, a gente teve um ponto de vista parecido sobre as mudanças que o evento vem passando nos últimos anos. Mas ter esperança não mata ninguém! Quem sabe eles não escutam as reclamações? Apesar de que a maioria que manda e no caso, pessoas que realmente gostam de música, são raras em BH...

13 de novembro de 2008 às 11:17  



Blogger John Pereira disse...

É incrível como BH ainda consegue me surpreender a cada dia que passa... haha

Ficou faltando um final do tipo: "Queria mandar um beijo pra minha mãe, pro meu pai, um abraço pro 2T, agradecer a oportunidade e vida longa ao não gosto de Chico!"

haha o/

13 de novembro de 2008 às 11:22  



Anonymous Anônimo disse...

Avisa pro Júnior voltar pra Sandy. Avisa pro vocalista, filho do Ney Matogrosso, que ele é cantor não ator. Avisa que as músicas deles não são conehcidas e assim, deveriam investir nos covers.

Avisa pro Maronn 5 internacional deve ter mais de 1h, 1h30. Avisa que "Goodnight Goodnight" e "Not Coming Home" fizeram falta e que outras que eles tocaram eram dispensavéis. Avisa que eu desidratei de tanto chorar em "She will be loved".

E avisa pra DM que abadá de c* é rola!

rs.

20 de novembro de 2008 às 07:02  



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