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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
A Resistênciaaaaaaa

PUBLICADO ORIGINALMENTE NO ROCK IN PRESS


The Resistance era um dos discos mais aguardados de 2009. Os fãs aguardavam ansiosos e apreensivos para saber o resultado do novo trabalho do Muse. As expectativas foram aumentadas depois de um preview tosco de 30” no iTunes no começo do mês. Será que Matthew Bellamy e companhia iriam conseguir superar o exito dos albuns anteriores? A resposta foi que eles conseguiram ir além. Muito além.

Todo mundo que acompanha o Rock in Press já deve ter percebido que eu sou xiita com a banda. Não sei mesmo se seria a pessoa mais indicada para resenhar o album, mas ia deixar isso para o Xi? Tá louco, né? Só que pior do que o meu vício é o dos fãs ao redor do mundo que desde ontem esperavam impacientemente pelo “leak” que aconteceu hoje. A agitação tirou o servidor do fórum Muse Live do ar e também bagunçou o twitter (o #museleak chegou a ser o primeiro nos Trending Topics do dia). E depois de vários links falsos, finalmente os fãs puderam ouvir o verdadeiro The Resistance. E não tem nada melhor do que estar no meio da festa e compartilhar das opiniões com outras pessoas. Toda essa sensação só serviu para deixar o gosto do album ainda melhor.

Resgatei essa foto lá da época do Origin!

Para princípio de conversa, se você é um daqueles que ainda insiste em comparar Radiohead e Muse, desista desse argumento para irritar outros musers. Contar isso em uma mesa só servirá para atestar a sua insensibilidade e (quase)ignorância musical. O quinto disco de estúdio do Muse se afasta ainda mais de qualquer coisa que a banda de Thom Yorke já pensou em fazer e aumenta a visibilidade para o talento de Matthew Bellamy como cantor e guitarrista. Depois de “Time is Running Out” , “Supermassive Black Hole” e “Starlight” figurarem entre as mais ouvidas nos EUA, acho praticamente impossível que “Uprising” e “Undisclosed Desires” não façam mais sucesso ainda. E olha que elas nem são as melhores do disco…

The Resistance supera fácil o album anterior. Talvez com o passar do tempo, consiga ser melhor que Absolution e Origin of Symmetry. Dificil fazer esse tipo de comentário após ouvir o cd pela primeira vez, mas é bem verdade que não existem músicas ruins ou cansativas aqui. A excelente modulação de Queen “United States of Eurasia” é hoje, a menos chamativa do disco. Com músicas como “MK Ultra” e “Unnatural Selection” fica complicado competir. Aliás essas duas são o grande destaque e atrativo do album. Impossível ouvir sem se deixar levar pela energia das faixas. Este disco vai bombar.

A única reclamação é em querer entender qual foi o motivo que levou o Muse a escolher “Uprising” para abrir o disco no lugar de “Resistance”, faixa muito mais poderosa e com mais cara de abertura. Competiria fácil com “New Born” no disco Origin of Symmetry.

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por Tullio Dias, às 07:04


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