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Após arriscarem em carreiras solo, o Black Eyed Peas se reuniu para o lançamento do quinto disco: "The End". O que os maldosos poderiam entender como motivo de comemoração, acaba sendo um disco repetitivo. Muito bem produzido, óbvio, mas sabe aquela sensação de que os projetos pessoais se tornaram mais importantes e que a banda é apenas uma ferramenta para conseguir grana e tranquilidade? É o que senti ouvindo o disco. Nunca ouvi nada deles antes, tenho que confessar. Então se os outros discos também tiverem o mesmo clima, eu me pergunto qual o problema com os fãs da banda...
Mas deixando de papo furado, vamos às músicas:
1 - Boom Boom Pow: onomatopeia musical que também atende como primeiro single.
2 - Rock That Body: mistura de Madonna com alguma música do passado do Black Eyed Peas. Dançante e os efeitos na voz são muito legais.
3 - Meet me Halfway: Fergie gemendo na intro em uma balada clássica do BEP.
4 -Imma Be: o BEP se amarra numa onomatopeia não é de hoje. E ainda bancam os linguistas e criam termos novos. Aposto que essa música é a favorita daquele Moai falante do filme Uma Noite no Museu.
5 - I Gotta Feeling: gostei dessa. Parece cover de "Thats Not My Name" do Ting Things.
6 - Alive: "eu tenho tanto amor por você, querida". Péssimo começo. E não, ela não melhora no final...
7 - Missing You: Fergie em uma investida rock n'roll com pitadas daquelas cantoras bregas dos anos 80. Manja? Aquelas que acham que estão abafando e não percebem que o zíper da calça está aberto. Pelo menos o BEP tem uma "identidade" musical legal (e repetitiva), que faz os fãs gostarem e pularem nos shows. Importa mesmo falar que é ruim? Funciona e ponto final. O que ninguém pode falar é que a produção do disco é capenga. Os efeitos são MUITO loucos!
8 - Ring-a-Ling: Tô falando! Eles amam inventar coisas nas letras. Potencial single. Imaginem o funk do "Bola de Fogo" com produtores competentes e em inglês. Boa música. O refrão é frenético e não dá para entender porra nenhuma. Muito "wtf?".
9 - Party All The Time: Sou tarado com efeitos de synth's e eletrônicos em geral. Tenho que admitir que estou pagando muito pau para essa produção do BEP. Muita coisa legal e que poderia ser usada de maneira muito mais legal em outras bandas. Até o Timbaland com o Cornell conseguiram um resultado aceitável. Ah. Mencionei que o Timbaland está creditado como produtor do disco?
10 - Out of My Head: FINALMENTE UM SOM DE BAIXO NORMAL! E QUE SOM! Groove gostoso e que evoca diretamente a época clássica da Motown. Minha música favorita do disco até agora. Se querem saber se o BEP consegue fazer alguma coisa boa, escutem essa música!
11 - Electric City: Parece que a partir da metade final, "The End" começa a melhorar. Vai ver é isso que o nome do disco quer dizer, né? Excelente faixa.
12 - Showdown: O ínicio lembra uma música do Franz Ferdinand. Mas só o começo da bateria. E retiro o que disse sobre o final do disco mostrar apenas as melhores músicas. Timbaland não tem vergonha de usar artifícios de outras músicas. Prova são os gritos presentes no disco estranho do Chris Cornell e que reaparecem aqui.
13 - Now Generation: Dá para balançar o ombrinho. Juro. Do caralho. Essa também tem baixo normal, vale ressaltar! E acho que é a música que a Fergie manda melhor!
14 - One Tribe: O hino da confraternização do BEP. Cairia bem nos créditos finais de algum filme.
15 - Rockin to Beat: Daft Punk + Michael Jackson encontram BEP e o Timbaland. O resultado é fodão.
O disco é até interessante. Mas não garanto que vou ouvir novamente. Fato."
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"São 5 anos desde o lançamento do ótimo American Idiot. Desde então, os fãs do Green Day estavam ansiosos para ouvir o resultado das gravações do trio californiano. Se em American Idiot a pegada punk rock já havia diminuído consideravelmente (pô! era uma ópera rock bem política! ser punk não ia resolver nada), em 21st Century Breakdown, a situação não é diferente.
Não esperem um retorno às origens: o novo disco continua mostrando um Green Day em crescente evolução. Temos até músicas com teclados e outros arranjos diferentes do habitual. E claro, o mais importante, novamente na estrutura ópera rock. Só que a banda resolveu ser mais ambiciosa e dividiu o disco em três partes distintas: Heroes And Cons (música 1 a 7), Charlatans And Saints (música 8 a 13) e Horseshoes And Handgrenades (14 à 18) e todas tem como protagonistas Christian e Glória, jovem casal que vive as esperanças e desilusões deste novo século.
A faixa título "21st Century Breakdown" abre o disco com chave de ouro. Frases de guitarra em estilo das bandas de música clássica escocesa e gritos de guerra. Mais Green Day, impossível. Logo em seguida, o primeiro single do novo trabalho: "Know your Enemy". O vídeo já foi postado aqui antes e a pegada agressiva da música evoca diretamente "American Idiot", mas um pouco inferior. O ponto alto, além da pegada agressiva e riff da guitarra, é a bateria marcada. É como uma máquina do tempo poder ouvir o Tré Cool arregaçando os pratos. Saudade master do Green Day!
A terceira faixa é "Viva la Glória!" e já começa surpreendendo. Nunca na minha vida pensei que fosse imaginar o Billy Joel cantando em cima de uma base de piano. O nome da música talvez dê a chance para o Coldplay tirar o pé da jaca e finalmente poder acusar alguém de plágio... Noooo!A mesma estrutura de "duas músicas" diferentes se repete em"Before the Lobotomy".
Os Beatles surgem como referência na balada "Last Night on Earth" que encerra o Ato 1. O Green Day conseguiu emular o quarteto de Liverpool e soar muito melhor (o que, cá entre nós, não é grande mérito. qualquer bandinha é melhor que os Beatles.) do que o original.
A faixa "Peacemaker" é das minhas favoritas até o momento. Agitada. Gostosa. Punk rock delicioso. Os timbres de baixo característicos e presentes em sucessos como "She" e "Last Guys Finish Last" está presente em "Last of the American Girls". Na verdade, provavelmente é a única faixa que os fãs antigos vão gostar. É um revival dos tempos clássicos do Green Day. E encerrando o Ato 2 está a linda "Restless Heart Syndrome". Provavelmente a minha segunda faixa favorita do disco. Se o Silverchair evoluiu de "Tomorrow" para "Emotion Sickness", posso dizer, sem medo, que "Basket Case" é o passado e "Resteless Heart", o futuro. Na boa. Fácil, fácil.
A reta final da nova ópera rock do Green Day entra no fim quando o The Hives parece que emprestar seu maior sucesso para a base da empolgada "Horseshoes And Handgrenades". Outro destaque é "21 Guns" que tem o refrão parecido com uma música boa do Bon Jovi (sério, isso existe!). E para encerrar o excelente disco, vejo luz no futuro do Green Day. A boa "See the light" é o ponto final na trama de Christian e Glória. Que Billy Joel e seus dois parceiros continuem crescendo musicalmente, mesmo que demorem mais 5 anos para um próximo lançamento.
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Está pronto? Então, no dia 24 de agosto, a terceira empreitada dos Monkeys ganha vida, lojas e rádios do mundo todo. Apesar de não ter nome e nem capa, o disco já é considerado um dos mais importantes do ano.
Produzido por Josh Homme (já ouviram falar, né?) e James Ford (Simian Mobile Disco), a bolacha sairá nos formatos de cd, vinil e digital.
As 10 canções que compõem o tracklist da festança, são:
1. My Propeller
2. Crying Lightning
3. Dangerous Animals
4. Secret Door
5. Potion Approaching
6. Fire And The Thud
7. Cornerstone
8. Dance Little Liar
9. Pretty Visitors
10. The Jeweller’s Hands
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"Sei que fiquei de tentar maneirar nos meus títulos infames, mas é simplesmente impossível me controlar. Hoje vou falar de uma banda que não é necessariamente das minhas favoritas. Para ser sincero, não sei o motivo que me fez querer falar desta banda. Talvez por gostar do nome: Manic Street Preachers. Fala que não é original? Quem diabos teria a ideia de batizar a banda de “Padres Maníacos de Rua” ?
Conheci a banda no primeiro blog de música que entrei na vida: o Indie Br. O cara que escrevia lá era genial. Me divertia horrores com as sacadas dele e foi de lá que conheci outros tantos blogs e principalmente, muitas bandas mesmo! O Manic Street Preachers mesmo é uma das bandas que conheci por conta do blog. Aliás, a APCM deveria é parabenizar alguns blogs por levar cultura para a casa de tantos brasileiros interessados em não ser apenas mais um analfabeto em música, cinema e literatura.
Cortando o papo furado, preciso dizer que Journal For Plague Lovers, o novo trabalho dos caras, é muito gostoso de se ouvir. Pegada rock n’roll, cheguei a lembrar dos finados Hellacopters em alguns momentos, energia que não é nada familiar para aqueles que estão acostumados com músicas mais “gentis” e de bandas como Arctic Monkeys ou indie rock em geral.
O rock do Manic Street Preachers é direto e sem abusar de efeitos ou intenção de serem sucesso nas baladas. Tanto é que após quase 20 anos de carreira, o disco apresenta certo amadurecimento e um controle maior da chamada atitude punk. Belas baladas como “Williams Last Words” e “This Joke Sport Severed” (uma das melhores faixas do trabalho) fazem uma dupla coesa com as pancadas “Peeled Apples” (destaque do disco) e “Journal For Plague Lovers”.
Eu recomendo.
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Juliette Lewis já avisou que seu novo álbum se chamará Terra Incognita e seu lançamento está marcado para o dia 1º de setembro, mês que parece ser um dos mais disputados no mundo da música atual.
A bolacha teve a produção de meu amado guitarrista Omar Rodriguez-Lopez, da banda The Mars Volta e de outros 400 projetos diferentes. A empreitada sai pelo selo The End Records e foi gravada no México e no Brooklyn.
A cantora também sai em turnê com sua nova banda, os The New Romantiques, e acompanha o milenar Pretenders e a Cat Power – que passa pelo nosso país no mês que vem.
O tracklist de Terra Incognita será:
‘Romeo’
‘All is for God’
‘Ghosts’
‘Fantasy Bar’
‘Hard Lovin’ Woman’
‘Terra Incognita’
‘Uh Huh’
‘Female Persecution’
‘Junkyard Heart’
‘Intro’
‘Noche Sin Fin’
‘Suicide Dive Bombers’
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