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Molejo - Samba
Diferente
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Guns

Publicado originalmente no Rock in Press (texto é do Xi)


Sempre há um grande barulho na imprensa quando uma banda de grande porte lança um álbum novo. Alguns se mobilizam para destruir a obra apenas para ter o simples prazer de ser do contra, enquanto outros a amam de tal forma que lembram quando eram pequenos e imitavam as danças do vocalista. Mas e se o cd sai com um atraso de 14 anos? E se suas músicas estavam em audição para alguns fãs a uns anos? Sim, meus amigos. Estamos falando de Guns n’ Roses.

A crítica achou algo como mediano. Ninguém falou nada de mais. Ano passado, a Rolling Stones classificou o cd como o segundo melhor do ano, mesmo ele sem estar definido, ter saído e nem nada! Acho que isso é o efeito Guns N’ Roses e a resposta do porque estar vivo até hoje. Você quer saber o que o blog achou do cd? É fácil! GENIAL!

A faixa de abertura, que leva o nome do cd Chinese Democracy, é o prelúdio revolucionário da obra. O riff inicial não lembra em nada a época que Slash impunha a guitarra e fazia solos com sua Les Paul dourada. Bons tempos… Mas o autor dessas palavras singelas prefere ouvir Buckethead solando loucamente, é para esse lado que é voltado o cd. Há um experimentalismo brutal de hard rock com industrial que deixa revigorado o som do Guns sem perder o teor mortal de suas melodias.

O game Rock Band agradece ceder a porrada Shackler’s Revenge para as guitarras de 4 botões do jogo. Segue a mesma linha da faixa inicial e também é excelente tão como a detentora do título do álbum. Mas o auge do disco é com certeza Better, a terceira faixa de Chinese Democracy te prende de tal maneira e é tão colante que não se sabe se é uma balada ou uma porrada. O aparato eletrônico também é certeiro.

A voz de Axl não é a mesma que se ouvia quando eu tinha 6 anos (o autor tem 21), porém arrisco dizer que está bem mais aproveitada e sua utilização varia tão intensamente como o passar das faixas. Depois dessa trinca matadora, Streets of Dreams surge com uma certa calmaria. Mas que retorna com o clima sombrio e iluminado por Dizzie Reed na faixa If The World, único restante da formação clássica da banda. A faixa é de um blues denso, com um rock gingado pelas guitarras e uma bateria ao som eletrônico. O refrão é viciante.

Com uma batida de Trip-Hop e uma guitarra pedindo pra solar, There Was A Time ou T.W.A T, como ficou mais conhecida quando vazou na Internet a um tempo atrás é bem boa, mas peca pela repetição de idéias já exploradas em outras canções. Este é o ponto fraco do cd. Mas aqui começa o aparecimento de orquestrações, que dão um ponto chave em diversas canções. Axl DESTRÓI cantando essa música.

A fraca e com evidente apelo pop Catcher in The Rye segue o cd. Não me passou nada demais, só uma repetição de idéias, um refrão colante feito para que você grave as frases de Axl durante semanas. Ainda bem que estou vacinado contra isso. Porém Scraped e Riad N’ The Bedouin vem trazer de volta a força das músicas abandonada nas canções anteriores. A voz de Axl está magnífica e infinitamente bem aproveitada. Axl se desdobra nessas gravações, já que além de cantar horrores bem, gravou várias linhas em cima das outras deixando a música mais cheia do que já é. Só quero ver ao vivo como vai ser!

Acho que nenhum de nós reconheceríamos o Guns sem baladinhas dor de corno. Mas essas vieram em formato 2.0, e entregam que Axl ainda sente falta de sua ex-mulher, separado a uns anos dela. Sorry é fraca, IRS é uma sucessão de repetições já ouvidas e Madagascar salva. Sim ela salva, ainda mais quando o seu blog escutou o dj que remixou alguns sons para por no solo da faixa usou o cara que fala na abertura de Civil War, música clássica do Guns. This I Love é linda mas é excessivamente melosa. Axl parece que chora ao microfone e em cima do piano de calda usado na gravação. E para encerrar, Prostitute é viciante. É uma idéia já usada no cd, mas bem aproveitada também. Encerrando com chave de ouro o tão aguardado cd.

Só para deixar claro, esse autor não é fã de carteirinha do Guns, não tinha nenhum cd da banda em seu velho pc, não tem nenhum álbum original e nem nada. Somente acha que Axl se superou nessa obra e que vale a pena ouvir esse mito.

E que venha a democracia cubana e norte-coreana!

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por Tullio Dias, às 14:27
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quinta-feira, 30 de julho de 2009
Show de mimica

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por Tullio Dias, às 13:22
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quarta-feira, 29 de julho de 2009
É Bom Pra Carai, Véi! - Newton Faulkner

Foundations (Kate Nash)


Boemian Raphsody (Queen) - RESPEITO, CARA! MUITO RESPEITO. UAU.

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por Tullio Dias, às 11:47
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domingo, 26 de julho de 2009
The Gossip

Na boa que este é um dos melhores clipes dos últimos tempos. E a Beth me excita.

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por Tullio Dias, às 10:08
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sexta-feira, 24 de julho de 2009
Móveissss

Publicado originalmente no Rock in Press


Exagero dizer que os brasilienses do Móveis Coloniais de Acaju é a melhor banda nacional atualmente? Talvez. Mas a banda tem a coroa no quesito melhor apresentação ao vivo, já virou lugar comum comentar as apresentações da banda. É uma verdadeira festa. A interação dos 11 membros da banda, o carisma do vocalista Andre Gonzales, os belos arranjos de metais e o clima de circo, tudo coopera para criar um universo alternativo durante as apresentações da banda. O Brasil é recheado de boas bandas, mas o Móveis Coloniais de Acaju é uma das melhores surpresas que o rock nacional revelou nos últimos anos.

O segundo trabalho de estúdio da banda ganhou o nome de C_MPL_TE e a produção ficou por conta do polêmico Miranda. Se havia uma certa apreensão em saber se André e cia conseguiriam superar o album de estréia, todas as dúvidas se dissiparam após a faixa “Adeus”, a primeira das 12 canções novas e que vão animar a galera nos próximos shows do Móveis. Até o refrão da música me lembrou bastante o som do Monograma (BH) , mas depois a inconfundível mescla de sonoridades característica da banda.

Não se pode dizer que o repertório contem apenas músicas inéditas: “Lista de Casamento” (consegue ser tão boa no disco quanto é ao vivo), “Sem Palavras” (a música foi considerada pela Rolling Stone Brasil como uma das 100 melhores canções nacionais de 2007) e “Cheia de Manha” (os teclados e o swing dessa música… ah…) já eram presença constante nos shows. Mas todas estão bem diferentes e melhores que as versões anteriores, principalmente “Sem Palavras” que parece ter tomado uma vitamina e soa melhor do que era antes. Os teclados realmente tiveram destaque no album inteiro, bem como as guitarras.

O carro chefe de C_MPL_TE é a excelente “O Tempo”. A música é altamente contagiante, feliz e com uma letra romântica para todo mundo cantar juntinho. “Espero o dia que vem/Pra ver se te vejo/E faço o tempo esperar como esperei/A eternidade se passar/Nos meus segundos sem você” . Se não é a melhor letra do Móveis, entra facilmente na disputa de melhor letra. Aposto que entra na lista de melhores de 2009 da Rolling Stone. Fácil. Outra música que merece destaque é “Falso Retrato”. Timbre de guitarra agressivo, arranjos lindos dos metais e o baixo fazendo a “cama” para os instrumentos. E a letra? Sério que o Móveis Coloniais de Acaju é a razão que me fez pensar no quanto o Brasil não precisa mais do Los Hermanos. O talento individual de seus integrantes é bem mais significativo hoje do que a banda. O Móveis está se consolidando como o padrasto dos orfãos de Gram e Los Hermanos, mas preserva a sua identidade musical e originalidade peculiar. Vida longa para esses artistas!

O restante do disco não deixou nada a desejar com o anterior e tudo só aumenta ainda mais a ansiedade para acompanhar os shows da nova turnê e dançar junto com a banda toda na já clássica: “Copacabana”.

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por Tullio Dias, às 14:23
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quinta-feira, 23 de julho de 2009
Música nova do Radiohead/Thom Yorke

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por Tullio Dias, às 10:48
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sexta-feira, 17 de julho de 2009
Marilyn Manson

Publicado originalmente no Rock in Press


Marilyn Manson. Amado ou odiado. Respeitado ou ignorado. Não existem meio termos para classificar o artista mais polêmico do rock n'roll alternativo. Desde o começo da carreira, o cantor sempre causou incomodo. Seja por seu visual andrógino, atitudes agressivas no palco, suas letras mórbidas ou declarações na imprensa. A grande verdade é que Marilyn Manson já reservou seu espaço entre os nomes mais importantes da música moderna e sabe usar praticamente tudo ao seu favor. Um verdadeiro artista frio, articulado e inovador.

O sucessor do ótimo Eat Me, Drink Me (2007) tem como ponto alto a volta do baixista Twiggy Ramirez. O disco The High End of Low tem 15 músicas inéditas, incluindo o single "We're From America" que você já foi publicado aqui e em diversos outros blogs de música. As letras das músicas estão recheadas de sensações masoquistas e violentas. A clássica tônica de amor sangrento e violento que estamos acostumados. Mas existem também críticas sociais como na já citada "We're From America".

O disco é meio morno até a música "Four Rusted Horses", uma canção com clima de velho oeste e que evoca o mito Johnny Cash. Mas as coisas melhoram (muito) com a fodona "Arma-goddamn-motherfuckin-geddon". A faixa mais interessante do disco. Mas "I Want to kill you like they do in the movies" (monstro de quase 10 minutos) também tem seu lugar de destaque. De forma geral, The High End of Low não mantém o apelo comercial do album anterior. Ele é soturno demais e acaba não agradando tanto. Longe de ser um disco ruim, mas é menos do que o esperado!

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por Tullio Dias, às 14:08
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sexta-feira, 10 de julho de 2009
Kasabian

Publicado originalmente no Rock in Press

PUTA QUE PARIU.

Não tem outra forma melhor de começar a resenha do terceiro disco de estúdio da banda favorita de Noel Gallagher. O Kasabian lançou seu primeiro trabalho em 2004. Um sucesso absoluto de crítica. Foram comparados com Primal Scream e Oasis, tocaram em grandes festivais e foram trilha sonora do seriado The OC. Aliás, 2004 foi um período fértil para a grande parte das bandas de indie rock: a maioria lançou o disco de estréia nesse período.

Quando todo mundo esperava um disco ainda melhor que o primeiro, em 2006 é lançado o decepcionante Empire. Poucas coisas se salvam. Foi esse show que o Brasil conferiu na primeira edição do festival Planeta Terra em 2007. Porém já existiam as prévias do que viria a seguir, com a boa "Fast Fuse" (considerada por muitos como melhor que o Empire inteiro).

Chegamos em 2009. Praticamente todas as bandas indies estão com disco novo. Bloc Party , Kaiser Chiefs, The Killers (lançaram no fim do ano), Franz Ferdinand (começo do ano), Arctic Monkeys, Strokes (previsão para o fim do ano). Só faltava o Kasabian. Pois bem, agora não falta mais. O aguardado The West Rider Pauper Lunatic Asylum (que nominho...)ganhou as páginas de diversas comunidades do orkut e eis a minha opinião: É FODA. Surpreendente. Quem diria que o Kasabian voltaria a impressionar alguém? Apagaram a péssima impressão do segundo disco, que é como se nem existisse agora.

Não sei dizer qual música é melhor ou o grande destaque do disco. Quem é assíduo aqui no Rock in Press, já deve ter conferido o vídeo de "Fire". A música já dava a entender que o disco seria bom, mas não tão bom assim. Não deixe de ouvir a frenética "Vlad The Impaler", a dançante "Fast Fuse" e "Underdog".

Puta disco do caralho.

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por Tullio Dias, às 14:06
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quarta-feira, 8 de julho de 2009
Humor franzferdiano

foda!

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por Tullio Dias, às 10:12
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segunda-feira, 6 de julho de 2009
Eletrical Storm ao vivo

No set list de ontem rolou uma incrível surpresa: a banda tocou Eletrical Storm pela primeira vez! Em um breve pesquisa, já encontrei os dois shows da tour disponíveis no youtube e em outros sites. Imperdível.

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por Tullio Dias, às 09:41
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sexta-feira, 3 de julho de 2009
Mika

Publicado originalmente no Rock in Press


"

Lembro que fui ouvir Mika pela primeira vez, após uma indicação no blog do Zeca Camargo. A faixa "Take it Easy" foi a introdução para o mundo do cantor, depois segui para "Grace Kelly" e "Big Girl". Apaixonei por completo depois de conferir algumas apresentações ao vivo do cantor no youtube e ouvir o disco inteiro. Muitas vezes. Muitas vezes mesmo.

Muito tempo faz desde que o novo disco começou a ser produzido. Boatos indicavam como oficial a presença do cantor no Tim Festival do ano passado, mas não aconteceu e a previsão é que demore até o ano que vem. Enquanto não apresentava novas canções, a solução foi ouvir as várias covers existentes em comunidades e no próprio youtube. Até que (finalmente) estamos diante um material novo. Não é nada empolgante, confesso, mas já é um começo. O ep Songs For Sorrow tem apenas quatro músicas e é um aperitivo para o disco completo que será lançado no nosso inverno.

A primeira impressão é que o segundo disco corre o risco de não superar o debut de Mika. Não que as músicas desse ep sejam ruins, mas não tem aquele "tcham" especial que consagrou o cara. A faixa "Blue Eyes" tem uma deliciosa batida latina. Gostosinha ao extremo. Já "Lady Jane" é mais tensa e séria. Gostei bastante de "Lonely Alcoholic". Linda canção levada no piano. O ep se encerra com a infantil "Toy Boy", digna de qualquer conto de fadas da Disney.

Aguardo pelo novo disco, mas vamos conferir "Grace Kelly" enquanto isso

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=mC9UzFhNlbA&hl=pt-br&fs=1]

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por Tullio Dias, às 14:01
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2t
Ou Tullio Thiago, como preferir. Menino maroto, muito merecedor da melodia massacrante do Molejão.
Atende pelo orkut, MSN e Last.fm.


vinícius
Fã de Roberto Carlos, enfia o dedo nariz e acredita piamente que o Elvis ainda está vivo.
Atende pelo orkut, MSN e Last.fm.


Como assiiiim? Vocês não gostam de Chico? Mesmo, mesmo? Clique aqui e obtenha sua resposta. AHA!


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