Day and Age: Primeira crítica faixa por faixa
Sucesso repentino pode ser uma droga às vezes. O The Killers sempre tiveram muito para curtir depois de que foram lançados em 2004 com Hot Fuss, um debut irresistivel.
Hot Fuss pagará as contas de Brandon Flowers e companhia por anos. Msmo assim é um album que pode fazer fãs encherem seu saco em restaurantes para perguntar: "por que você não escreve mais musicas tão boas quanto Mr. Brightside?"
O segundo album do The killers, de 2006, Sam's Town, não ajudou. Sem o conteúdo para pistas de dança com charme fashionista e batidas de neon, o principal compositor Flowers quis se conectar emocionalmente.
Ele quis fazer grandes hinos seguindo os passos de Bruce Springsteen e U2 (até que Flood e Alan Moulder, que já trabalharam com o U2, ajudaram a produzir). Sam's Town viu Flowers arrebentando o conto épico como um homem que assiste constantemente The Grapes Of Wrath enquanto o The River de Springsteen toca ao fundo.
Tal ambição pode as vezes ser enganadora, especialmente quando a escala escurece a eloquencia. i E várias criticos reclamaram que Sam's Town era o The Killers perdendo o fio da meada.
Como um album de transição, Sam's Town fez algum levantamento de peso, e pelo menos provou que o THe Killers não iriam ficar gastando a formula vencedora de Hot Fuss. Em entrevistas, Brandon Flowers chegou até a dizer que eles queriam ser "O próximo U2".
Eis a questão: Com Day and Age o The Killers exibe a esperteza para aumentar aquele salto até o mega-estrelato.
Day And Age: album do ano?
O Day and Age do The killers tem todas as bases cobertas. Captura a ansiedade emocional do fim de 2008 com um direcionamento inicial.Também há muitas batidas de rock e fortes para as pistas de dança. E há melodias para preencher sua mente e invadir sua alma.
Produzido por Stuart Price of Les Rythmes Digitales, está repleto de cornetas, atmosferas gloriosas de sintetizador, breaks de guitarra e impulsos epicos.
Day And Age não é apenas o melhor album do The Killers, é um dos melhores albuns de 2008.
Day And Age será lançado em 24 de novembro (25 Nov, US).
Eis aqui a crítica exclusiva do musicradar.
The Killer's Day And Age: track-by-track
Losing Touch
Um groove parecido com Bowie crescente direcionado por saxophones e teclados que parecem ping-pong que chutam as coisas para um ponto mais alto. A voz de Brandon Flowers é relaxada e completa enquanto ele canta "You made your home/ and you made your way back home/ like a roving vagabond, I'm losing touch." Dave Keuning marca sua presença com um impactante tema de guitarra.
Human
Um riff de guitarra gentil, faseado e pontuado abre essa bela referencia ao lado gentil do new wave dos anos 80.
"Cut the cord/ are we human/ my sign is vital/and my hands are cold/ are we human, or are we dancer?" Flowers pergunta de uma maneira melancólica. Então a música segue para um balanço arena Cure-encontra-U2.
Spaceman
Esse rock acelerado, pulsante trás sombera da graça de Queen. Uma música perfeita para dirigir - baterias grandiosas, metais grandiosos, e uma parede de som.
Joy Ride
A melhor musica de Brian Ferry qye Brian Ferry nunca escreveu. Uma balada sensual e funky pontuada por um sax a lá Stones, guitarras mordidas que envolvem os refrões e uma melodia que te prende na primeira vez que escuta. O meio é de tirar o folego. Na verdade, a banda inteira parece crescer mais energética enquanto a musica progride. Coisa divertida.
A Dustland Fairytale
Depois de uma delicada introdução de teclado, os vocais de Brandon Flowers estão apropriadamente frágeis. Mas enquanto a musica segue, com violoncelos que marcam um ritmo de tempo duplo, Flowers abre seu coração e sua garganta. Essa é uma narrativa em tela grande com som para acompanhar. As qualidades literarias de Flowers estão se desenvolvendo em um modo excitante.
This Is Your Life
Canto tribal africano e harpas são estranhas combinações musicais, mas elas constrõem uma rede magica nessa espacial porém pé no chão faixa. a guitarra echo-laden de Dave Keuning e a voz barbiturica de Flowers te levam a um transe interno.
I Can't Stay
Uma deliciosa batida Caribenha embala essa chocante musica que inclue sax, harpa e guitarra acustica. Uma musica para sentar e viajar até que um dramatico meio faz você se levantar e gritar, "Wow!" Percussão pesada levam a música a um maravilhoso estilo.
Neon Tiger
Com uma pequena fanfarra, essa faixa em meio-tempo mantem-se e não deixa cair. A instrumentação é talvez a mais sobressalente que ja ouvimos do THe Killers, mas a sessão do meio é uma maravilha de intensidade dramática.
The World We Live In
Melodrama que não é exagerado é dificil de se conseguir. Mas a voz fortemente afetada de Flowers é uma coisa de estranha beleza aqui. Ele se transformou em vocalista de classe mundial, cheio de paixão e procurando pelas formas de verdade que apenas os melhores cantores-compositores encontram. Apesar da banda trazer um apoio importante, Flowers é o dono deste monstro indomavel.
Goodnight, Travel Well
Assim como U2 conclui sua obra prima, Achtung Baby!, com um declinio à escuridão com Love is Blindness, aqui também,O The Killers descem a cortina com uma viagem de sete minutos até uma terra de sonhos noturnos. Abandonado e ominoso, Flowers canta "The universe is standing still/and there's nothing I can say/ there's nothing we can do now…nothing we can do now." Prepare-se para um explosivo crescendo em que ele está no chão, implorando "Stay!/ don't leave me/ the stars can't wait for you!" O baterista Ronnie Vannucci se solta com uma sequencia de pratos estourando que te deixarão sem folego e refletindo, ainda é noite ou chegamos ao amanhecer?"