terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Vergonha Alheia: Chris Cornell (3)
Ok. Seria crueldade incluir essa faixa como "vergonha alheia". Aqui temos um blues canastrão daqueles "Vem aqui para eu tirar sua roupa" e o velho Chris Cornell que pensávamos estar morto e enterrado na nova faceta desse disco novo, que promete ser o mais estranho da carreira do musico.
Essa música é boa. E não estou zoando. Não é a toa que ele é dos meus vocalistas prediletos!
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Não há limites...
No distante dia 10 de maio de 1960, Paul David Hewson nascia em Dublin na Irlanda. Na adolescência conheceu os parceiros da banda que o baterista viria a formar 16 anos depois de seu nascimento. Nessa época ele também conheceu a sua esposa. Com influências de Ramones, Beatles e The Who, surgia naquele ano de 1976, a maior banda de rock do mundo.
Quatro anos depois foi lançado o primeiro disco da carreira do grupo e já conseguiram alavancar o primeiro sucesso nas paradas britânicas com a música "I Will Follow". Após pequenas discordâncias religiosas que quase culminaram com o fim da banda, eles voltaram à ativa e lançaram mais três discos. Até que em 1987 lançaram o album clássico e definitivo. O disco The Joshua Tree é sempre lembrado em listas de melhores trabalhos de rock e certamente, não é à toa. Era a consolidação mundial da banda criada por Larry Mullen Jr.
O que se pode dizer sobre esses quatro irlandeses, é que eles certamente não temem mudanças. Foi assim quando lançaram o disco Achtung Baby em 1991. Após o estrondoso sucesso de Joshua Tree, muitos estranharam o rumo que a banda levaria. Hoje em dia o Achtung Baby é considerado um dos clássicos da banda e os discos seguintes Zooropa e Pop, estão entre os favoritos dos fãs da banda. A ousadia foi necessária para o amadurecimento musical de cada um dos integrantes. Era uma forma de fugir das regras, se colocar a prova sempre. A banda do elegante baixista Adam Clayton conseguiu sucesso em sua empreitada inovadora e vieram para o Brasil pela primeira vez, com o psicodélico concerto da turnê Pop Mart. Para quem se lembra (ou teve a sorte de poder conferir um dos três shows), a apresentação causou um verdadeiro caos no trânsito carioca e muitos chegaram ao Maracanã quando o show estava terminando.
O ano de 2000 foi repleto de Beautiful Day's. O album All That You Can Leave Behind marcou o retorno da banda às origens do rock. Menos psicodelia, menos eletrônico, mais guitarras e o mesmo charme. Do album saíram outros sucessos da banda, incluíndo a trilha sonora do filme Tomb Raider. A turnê do disco conseguiu um recorde de publico e a consequência é que se tornou a segunda maior turnê da história, atrás apenas da turnê Voodoo Lounge Tour dos Rolling Stones. Foram precisos mais quatro anos até que How to Dismantle an Atomic Bomb fosse lançado. E foi um lançamento em grande estilo. A banda do guitarrista The Edge estreou as novas músicas tocando em um caminhão que circulou pelas ruas de Nova York. Logo depois, a faixa Vertigo ganhava um clipe e as paradas de sucesso do mundo inteiro. Foi chegada a vez dos brasileiros conferirem mais uma vez a apresentação do show da Vertigo Tour em dois dias muito especiais em São Paulo. Exatamente há 3 anos o Morumbi tremeu diante a maior banda de rock do mundo.
São 33 anos de estrada. O 12º album de estúdio acaba de ser lançado. Com o interessante título de No Line On The Horizon, a banda de Larry Mullen Jr, Paul Hewson, The Edge e Adam Clayton mostra que não existem mesmo limites para o som do U2.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Vergonha Alheia: Chris Cornell (2)
Continuando a nova sessão do blog (criada especialmente para homenagear o Chris Cornell), vamos para mais uma pérola do novo disco do ex-vocalista do Audioslave. Divirtam-se! COM MODERAÇÃO, PELOAMORDEDEUS!
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Vergonha Alheia: Chris Cornell
Serei obrigado a criar uma sessão nova especialmente para o Chris Cornell e sua parceria com o Timbaland. Longe de questionar (mesmo?) a qualidade do projeto novo do ex-vocalista de bandas como Soundgarden, Temple of the Dog e Audioslave, mas... Será que ele precisava mesmo dessa "inovação"? Nada contra o midas da música atual, acho o Timbaland um produtor foda, mas essa união não caiu muito bem.
Chris Cornell corre risco de tocar nas mesmas festinhas que tem Beyonce, Justin Timberlake e o caralho todo. É esse o tal humor trágico que todo mundo fala?
No dia 2 de fevereiro de 1979, o baixista mais escroto do mundo da música morria. Sid Vicious teve uma overdose de heroína logo após sair da cadeia, acusado de assassinar a própria namorada. Morreu em meio às comemorações por sua liberdade. Algo mais irônico que isso?
Até hoje ele é cultuado e admirado por punks e posers do mundo inteiro. Alguns deles mal sabem dizer quem foi o cara ou de onde veio a origem das roupas que usam. Sid Vicious tem muito em comum com outro ídolo que também compartilhava do vício em heroína, mas era infinitamente mais talentoso: o norte-americano Kurt Donald Cobain. Os críticos se contorcem ao ouvirem elogios rasgados à respeito do baixista do Sex Pistols, que para muitos não foi uma banda honesta e era mais pose do que atitude.
Independente de terem razão ou não, o Sex Pistols deve muito de seu sucesso ao carisma obscuro de seu baixista, um cara que não tinha medo de subir no palco com o baixo desligado e detonar todos que ficassem em seu caminho. Que Sid Vicious descanse em paz!
Para quem não conhece nada sobre o cara (né, Isabella?), recomendo o filme Sid e Nancy. Linda história de amor!
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Clássico
Para o bem ou para o mal, nunca existiu e dificilmente irá existir alguém que supere Kurt Cobain e o fenomeno que foi o Nirvana. Mesmo com a sua principal canção sendo odiada pelo vocalista, é impossível negar a genial agressividade por trás do espirito adolescente do trio de Seatle. É um dos maiores clássicos da música e que assim seja por todo o sempre!
Vale dizer que só mesmo uma música assim para criar um mosh na boate Mary in Hell em Belo Horizonte. Quem conhece sabe o quanto isso foi inédito e... surreal! Smells Like Teen Spirit @ Reading Fest 1992
O resto é bobagem. Quer dizer... o resto é o resto mesmo! hahaha
Macacos contra-atacam!
Os fãs do Arctic Monkeys devem estar bem felizes com as apresentações recentes dos caras. Visual novo do Alex, novos shows e claro, na véspera do lançamento do terceiro disco, novas músicas! Podemos dizer que o novo disco será diferente. Mais experimental e rock n'roll que o segundo, mas com o velho estilo dos macacos árticos. O jeito é esperar para ouvir e descobrir o que a produção de Josh Homme fez com o som dos caras! Would You Like Me To Build You a Go-Kart?