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PUBLICADO ORIGINALMENTE NO ROCK IN PRESS
The Resistance era um dos discos mais aguardados de 2009. Os fãs aguardavam ansiosos e apreensivos para saber o resultado do novo trabalho do Muse. As expectativas foram aumentadas depois de um preview tosco de 30” no iTunes no começo do mês. Será que Matthew Bellamy e companhia iriam conseguir superar o exito dos albuns anteriores? A resposta foi que eles conseguiram ir além. Muito além.
Todo mundo que acompanha o Rock in Press já deve ter percebido que eu sou xiita com a banda. Não sei mesmo se seria a pessoa mais indicada para resenhar o album, mas ia deixar isso para o Xi? Tá louco, né? Só que pior do que o meu vício é o dos fãs ao redor do mundo que desde ontem esperavam impacientemente pelo “leak” que aconteceu hoje. A agitação tirou o servidor do fórum Muse Live do ar e também bagunçou o twitter (o #museleak chegou a ser o primeiro nos Trending Topics do dia). E depois de vários links falsos, finalmente os fãs puderam ouvir o verdadeiro The Resistance. E não tem nada melhor do que estar no meio da festa e compartilhar das opiniões com outras pessoas. Toda essa sensação só serviu para deixar o gosto do album ainda melhor.
Resgatei essa foto lá da época do Origin!
Para princípio de conversa, se você é um daqueles que ainda insiste em comparar Radiohead e Muse, desista desse argumento para irritar outros musers. Contar isso em uma mesa só servirá para atestar a sua insensibilidade e (quase)ignorância musical. O quinto disco de estúdio do Muse se afasta ainda mais de qualquer coisa que a banda de Thom Yorke já pensou em fazer e aumenta a visibilidade para o talento de Matthew Bellamy como cantor e guitarrista. Depois de “Time is Running Out” , “Supermassive Black Hole” e “Starlight” figurarem entre as mais ouvidas nos EUA, acho praticamente impossível que “Uprising” e “Undisclosed Desires” não façam mais sucesso ainda. E olha que elas nem são as melhores do disco…
The Resistance supera fácil o album anterior. Talvez com o passar do tempo, consiga ser melhor que Absolution e Origin of Symmetry. Dificil fazer esse tipo de comentário após ouvir o cd pela primeira vez, mas é bem verdade que não existem músicas ruins ou cansativas aqui. A excelente modulação de Queen “United States of Eurasia” é hoje, a menos chamativa do disco. Com músicas como “MK Ultra” e “Unnatural Selection” fica complicado competir. Aliás essas duas são o grande destaque e atrativo do album. Impossível ouvir sem se deixar levar pela energia das faixas. Este disco vai bombar.
A única reclamação é em querer entender qual foi o motivo que levou o Muse a escolher “Uprising” para abrir o disco no lugar de “Resistance”, faixa muito mais poderosa e com mais cara de abertura. Competiria fácil com “New Born” no disco Origin of Symmetry.
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Os Titãs do Ieieie.
A melhor banda dos últimos tempos da última semana.
A Titanomaquia.
O Acústico MTV.
Polêmicos.
A primeira banda de rock nacional com a qual me identifiquei. E foi bem na época do Acústico, verdadeiro divisor de águas na carreira da banda e um dos projetos mais bem sucedidos da MTV BRASIL. Dificil imaginar que a magia do Titãs irá se extinguir um dia e felizmente isso não aconteceu nem com a mão do "midas" Rick Bonadio na produção do novo disco. Mas a verdade é que Sacos Plásticos está longe do nível dos clássicos da banda.
A Rolling Stone Brasil do mês passado fez um comentário engraçado sobre a apreensão dos fãs com a produção de Rick Bonadio: "Será que o Titãs será a primeira banda emo de meia idade do Brasil?". Que o Bonadio tem gosto duvidoso, todo mundo sabe. Mas não se pode fechar os olhos para o cara que revelou o Mamonas Assassinas. Tudo bem que recentemente ele produziu o som do NX ZERO e é justamente a lembrança mais atual que fica na cabeça da maioria dos brasileiros. Só que o cara não é idiota e conseguiu reunir boas referências para o novo som do Titãs e valorizou o que eles tinham de melhor. Mas o resultado final ficou muito "inofensivo" e aquém das expectativas. Existem boas riffs, as letras estão razoáveis, os timbres estão suaves, mas faltou a "pegada" que tornou o Titãs conhecido.
Ouvindo o disco de novo, chego a conclusão de que é um bom trabalho. Rick Bonadio deu enfase no potencial radiofônico da melhor banda da última semana e bem, já conseguiram emplacar músicas em novelas globais e nas fm's do país. Vida longa aos Titãs e a consolidação dessa nova fase mais tranquila e claramente voltada para um público bem diferente do habitual.
Ouçam com atenção: A Estrada (música empolgada, com boa linha de baixo e que evoca os tempos antigos da banda); Nem Mais Uma Palavra (que lembra Zoio de Lula do CBJR e tem uma das melhores letras do disco, embora soe muito Humberto Gessinger: "uma vez eu perguntei quando é que o amor acaba, uma vez eu perguntei e nós não dissemos nada. nos falamos sem nos falar e sem dizer uma palavra". Poesia demais para adolescentes); Antes de Você (linda melodia e extremamente grudenta).
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